O ecommerce continua crescendo em termos de receita total e como percentual de vendas no varejo. Da mesma forma, o ecommerce internacional vem aumentado em total de vendas e como percentual das vendas de comércio eletrônico. Mais empresas estão se expandindo para os EUA, abrindo outros mercados não nativos e criando cadeias de suprimentos em multicanais integrados via ecommerce internacional.

Agentes de carga e despachantes aduaneiros têm uma janela de oportunidade para entrar nesse mercado, desde que possam gerenciar com eficiência os requisitos de desembaraço e de segurança nos países de destino, e passar do processamento de remessas B2B, de baixo volume e alto valor, para pedidos B2C, de alto volume e baixo valor.


Histórico resumido do ecommerce internacional.
 

As origens do ecommerce internacional, assim como do nacional, podem ser atribuídas ao lançamento, nos fins dos anos 1990, de marketplaces online com alcance global e entrada para pagamento internacional.

Desde então, o ecommerce tem ganhado fatias de mercado gradativamente, em detrimento das vendas do varejo tradicional. E esse crescimento não para. Existe a previsão de que ultrapasse US$ 7 trilhões em 2025 e corresponda a mais de 24% das vendas no varejo, com taxa de crescimento anual composta (CAGR, na sigla em inglês) de cerca de 10% (fonte: eMarketer).

Da mesma forma, o ecommerce está aumentando seu valor de mercado. Em 2019, o mercado internacional de ecommerce foi avaliado em US$ 578 bilhões, tendo a expectativa de alcançar US$ 2,2 trilhões em 2026, com CAGR acima de 17% (fonte: GlobalNewsWire).  

Nossos mundos online, sociais e portáteis realmente diluem as fronteiras globais, mas elas ainda são uma realidade quando se trata de levar as compras aos consumidores.

É bem mais fácil gerenciar vários processamentos de registros aduaneiros e de segurança para remessas B2B em grandes quantidades do que de pedidos B2C menores e mais frequentes. A consequência é que muitos agentes de carga e despachantes aduaneiros dependem de vários sistemas para realizarem as diversas tarefas necessárias para gerenciar os pedidos de ecommerce internacional.


As tendências que impulsionam o crescimento de ecommerce internacional.

1. O ecommerce internacional nos EUA ainda tem muito espaço para crescer.

Os Estados Unidos são o segundo maior mercado de ecommerce no mundo (fonte: eMarketer), com crescimento a uma taxa anual de 12% a 15% desde 2012 (fonte: Digital Commerce 360).

De acordo com um relatório sobre ecommerce internacional, 64% dos consumidores nos EUA disseram ter feito uma compra online em outro país, em 2021, sendo que consumidores em mercados parecidos, como Canadá (87%), Reino Unido (75%) e Austrália (89%), revelaram números ainda maiores (fonte: Flow Cross-Border E-Commerce Consumer Report). Isso aumenta a probabilidade de que mais compradores de ecommerce nos EUA virem compradores de ecommerce internacional.  

Os EUA estabelecem exigências complexas para aprovação de desembaraço e segurança. Embora o valor mínimo para as mercadorias entrarem nos EUA isentas de impostos tenha aumentado de US$ 200 para US$ 800, os processos ainda precisam ser feitos de acordo com a Seção 321, Tipo 86.

E há outras exigências, como as manifestações antecipadas de importação de carga marítima (ISF-Importer Security Filling) e aérea (ACAS-Air Cargo Advanced Screening). Também é preciso registrar manifestações (AMS) para todas as modalidades de transporte (aéreo, marítimo, rodoviário ou ferroviário). Felizmente, tudo isso pode ser feito eletronicamente.  

Com as margens reduzidas na gestão de pedidos de ecommerce internacional, é importante que os agentes de carga e despachantes aduaneiros cuidem de todos os registros e despachos de forma digital. 

2. Marcas globais e fabricantes OEM recorrem ao ecommerce internacional para se expandirem nos EUA e em outros mercados .

Antes, abrir novos mercados em outros países significava investimentos pesados em lojas físicas, armazém reais de distribuição ou vendas presenciais.

Com o alcance global da Internet e das mídias sociais, marcas internacionais e fabricantes agora podem fazer vendas e marketing online para entrar com mais facilidade em mercados não nativos. Depois de inseridos, poderão atender diretamente aos pedidos com o estoque existente nos armazéns e/ou fábricas do país de origem. Uma barreira de entrada expressivamente menor.  

Com um site regionalizado, investimentos em marketing e apoio à gestão de ecommerce internacional:  

  • empresas de pequeno e médio porte estão se tornando multinacionais 
  • empresas maiores, com presença expressiva em regiões continentais ou econômicas, estão se tornando globais 
  • OEM e fabricantes estão vendendo diretamente aos consumidores  

Agentes de carga e despachantes aduaneiros já podem oferecer assistência logística B2B para empresas que correspondam às descrições acima. Acrescentar a gestão de ecommerce internacional ao portfólio de serviços pode aumentar as vendas, principalmente se isso puder ser feito paralelamente aos processos já estabelecidos, tornando as relações com os clientes mais lucrativas e sólidas.   

3. Vendedores tradicionais estão se voltando para o varejo e a gestão omnicanal.

Além de impactar as vendas presenciais no varejo, a pandemia de COVID-19 expôs os limites da venda do varejo tradicional e as vulnerabilidades na cadeia de suprimentos globais.

Em consequência disso, os varejistas com lojas físicas mudaram o foco para vendas online e adotaram estratégias de gestão omnicanal para reter clientes e desenvolver a resiliência em suas cadeias de suprimentos. Agora vendem online e atendem a pedidos recorrendo a lojas locais, centros de distribuição regionais e estoques de armazém nacionais.

Fazer o embarque diretamente desde as fábricas internacionais e os depósitos na origem é uma extensão natural dessa estratégia. Isso aumenta a quantidade de estoque que pode ser disponibilizada para compra e, ao mesmo tempo, reduz o risco de o carrinho de compras online ser afetado por falta de estoque.   

Agentes de carga e despachantes aduaneiros que gerenciam embarques internacionais B2B também maximizam a capacidade de carga. A gestão de ecommerce internacional gera ainda mais opções para aumentar a lucratividade de consolidações internacionais. Quando se combina o volume expressivo de carga tradicional com embarques pequenos de ecommerce, as cargas são acondicionadas de forma a maximizar a capacidade das consolidações, reduzindo o espaço morto. Aumentando, portanto, a eficiência e a lucratividade. Afinal de contas, não se ganha dinheiro transportando ar.  

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